A definição de kibutz: pequena comunidade economicamente autônoma com base em trabalho agrícola ou agroindustrial, caracterizada por uma organização igualitária e democrática, obtida pela propriedade coletiva dos meios de produção e da administração conduzida por todos os seus integrantes em assembleias gerais regulares. Criados em 1910 em Israel, e característicos deste país, os kibutz também marcam presença em outras localidades. Pregando o estabelecimento do Estado de Israel, o trabalho dos kibutz pode ser relacionado aos ideais disseminados no Primeiro Congresso Sionista Mundial, que levantou a questão do esforço comunitário para a criação de uma nação própria. Neste sentido, as comunidades podem ser consideradas células que representam esta ideologia. Entre outras características dos kibutz, não há circulação de moeda. Com o passar do tempo, estas comunidades sofreram diversas alterações do ponto de vista filosófico. Em um primeiro momento, eram entidades que buscavam uma renovação da sociedade e nação formada pelos judeus. Porém, atualmente, com mais de 500 comunidades deste tipo presentes em todo o território de Israel, os kibutz configuram-se como organizações complexas nos campos econômico, histórico, político e social. Apesar das mudanças, os kibutz continuam representando um sistema comunitário com características originais e passam por pressões dentro da própria sociedade israelense. Podem ser considerados como entidades marcantes da cultura de seu país, assim como serem vistos como realidades sociais coletivas e organizadas. O escritório de design israelense “Henkin Shavit”, dirigido por Irit Henkin e Zohar Shavit, foi o responsável pela reforma da casa de um casal, localizada dentro do “Kibbutz Lohamei HaGeta’ot”, ao norte de Israel, onde o “marido” foi criado. Contemporâneo, o projeto de 200 m² atende as necessidades da família, que aposta na simplicidade e no mobiliário assinado para garantir uma morada charmosa e aconchegante.
Fotos: Yoav Gurin
via: Yatzer, infoescola.com
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