O belo Château de Digoine é de propriedade de Jean Louis Remilleux, cineasta e jornalista francês, apaixonado por arte e história. Colecionador fortíssimo de arte dos séculos XVII, XVIII e XIX, Remilleux comprou sua primeira peça aos 20 anos. Uma obra em terracota de dois babuínos. “Não me pergunte por que eu queria esses babuínos, eu só gostava deles”, conta o francês. Seu château é recheado pela coleção garimpada com afinco diário. “Passo muito tempo estudando catálogos de leilões, porque estou sempre à procura de peças que complementem o mobiliário nas salas do castelo ou que simplesmente despertem sentimentos em mim. Eu não estou interessado em investir dinheiro. Eu não tenho uma explicação racional para minha coleção. Eu compro o que eu gosto“, explica. Remilleux viveu doze anos no Château de Groussay, também restaurado e decorado completamente, e substituído agora por Digoine, residência oficial do cineasta e jornalista. Sinto-me responsável, mas não sinto que sou o dono desses tesouros culturais. Para mim, Digoine e minha casa em Noto na Sicília, serão sempre casas que me permitem sentir o espírito da história e um toque de beleza. Estas casas são testemunho da verdadeira arte de viver, de celebração. Vale lembrar que Dogoine é aberta ao público em algumas ocasiões. Anote!
ONDE ENCONTRAR:
Piso de terracota: Del Favero; Piso em madeira: RC Pisos; Ladrilhos Hidráulicos: Dalle Piagge
Antiquário em SP: Cardeal; Banheira em cobre: Banheiras Doka
via: Architectural Digest
Fotos: Pascal Chevallier
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