Sandra Benhamou fundou seu escritório em Paris há aproximadamente 10 anos, e desde então tem se dedicado a criar casas incríveis e elegantes para seus clientes. Para seu grande apartamento haussmaniano, a designer escolheu ‘torná-lo um lugar alegre.’ Originalmente um prédio de escritórios, a casa, que ela divide com o marido, Michael, e três filhos – Mia, 19, Sasha, 17, e Nathaniel, 13 – fica a uma curta distância da Assembleia Nacional da capital francesa. Quando ela o comprou, o local estava em péssimo estado de conservação, com toda a eletricidade e encanamento precisando ser substituídos. O brilho deste diamante não estava profundamente escondido, no entanto. Imediatamente, Sandra percebeu o potencial do piso de madeira original e das molduras. São características que ela cobiçava, claro. ‘Meu marido e eu temos uma bela coleção de arte e design, mas eu realmente não queria que minha casa parecesse pretensiosa ou como uma galeria’, diz ela. A melhor maneira de furar qualquer potencial “pomposidade” era com uma injeção de cor, e as paredes desta casa são coloridas em tons de rosa, azuis claros e verdes. A inspiração para o esquema veio da famosa paleta ‘Les Couleurs’ de Le Corbusier. E os interruptores?? “Decidi usar um interruptor diferente para cada espaço e escolher tonalidades também diferentes e que fizessem par perfeito com as cores de cada ambiente”, explica Sandra. Na sala de jantar, um interruptor vermelho é combinado com paredes em azul claro, enquanto no quarto, interruptores de terracota ao lado da cama combinam com o azul e o verde pistache. Le Corbusier não é o único peso-pesado do design que influenciou a aparência desta casa. O arquiteto italiano Carlo Scarpa estava na mente de Sandra ao projetar os puxadores sob medida para os armários da cozinha e para o seu guarda-roupa. Suas formas recortadas lembram a natureza geométrica de seu trabalho. “Sou realmente perfeccionista”, admite Sandra. ‘Eu presto atenção nas coisas que você pode não ver no início, mas que realmente fazem a diferença.’ Esse compromisso com o detalhe também pode ser verificado em sua primeira coleção de móveis, lançada no ano passado. Batizado de ‘Ginger’, em homenagem ao personagem de Sharon Stone no clássico Casino de Martin Scorsese , ele celebra o excesso da América dos anos 1970 com uma precisão elegante. Os filmes são uma referência natural para Sandra, que começou a se formar, não em design de interiores, mas em cinema, mudando-se para Nova York para trabalhar na Miramax antes do nascimento dos filhos. Ela também morou em Londres e ficou impressionada com a liberdade de expressão que testemunhou nas duas cidades. “Existem menos estereótipos e pessoas tentando seguir tendências”, diz ela. Em sua própria casa, o esperado é habilmente posto de lado com ênfase na individualidade e na energia positiva. Porque, como Sandra conclui, ‘o mais importante em uma casa são as boas vibrações’. Falou e disse!!!
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