“O projeto começou com uma visita a um apartamento em um prédio existente no Soho, conta Alireza Razavi. “Nosso cliente comprou os três últimos andares e a ideia era conectá-los. Em geral, os prédios do bairro são bastante estreitos e profundos, mas este tinha proporções mais adequadas e planta quadrada”, conta a turma do Studio Razavi. Os arquitetos responsáveis pelo projeto pensam então em criar um triplex e conseguem convencer seus clientes a sacrificar metros quadrados para ganhar unidade espacial. Começa a primeira etapa do canteiro de obras: uma longa e delicada demolição das lajes e pisos de concreto armado nos três níveis. O Studio Razavi modifica as fachadas para obter grandes janelas de sacada e reconstrói o último andar para criar acesso a dois grandes terraços. Toda a estrutura original é revisada. Graças à tipologia do edifício e às novas aberturas, um semáforo ilumina o apartamento.

Para atingir esse objetivo de uma casa familiar ideal, o Studio Razavi imaginou uma enorme escadaria com grades de ferro forjado (uma referência ao passado industrial do bairro do Soho) e um bar que deixa entrar a luz natural. “Quando você está na sala, pode ver quem trabalha em seu escritório no primeiro andar, quem sobe as escadas para ir ao terceiro andar ou quem sai de seu quarto”, acrescenta o arquiteto . O arquiteto também prestou atenção ao tratamento dos ângulos, curvos em vez de retos. Um detalhe que funciona espacialmente porque retoma a noção de uma escada circular e helicoidal. “Uma suavidade que se encontra a todos os níveis”. Neste triplex nova-iorquino, o Studio Razavi estabelece uma ligação visual e acústica, tornando este apartamento “um lugar familiar onde todos se sentem conectados”. Mais? No próximo post, ok? Te espero!