Foram anunciados os finalistas ao 7º Prêmio de Arquitetura Instituto Tomie Ohtake AkzoNobel. Foram inscritos 246 projetos, e entre os selecionados há obras localizadas no Amazonas, Bahia, Ceará, Goiás, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Santa Catarina, São Paulo, Ilha de Rei George na Antártica. A seleção foi feita por júri formado pelos arquitetos Diego Mauro, Elisabete França, Fernando Túlio, Juliana Braga e Pedro Varella. Os 13 projetos selecionados participam da exposição na sede do Instituto Tomie Ohtake, de 18 de novembro de 2020 a 07 de fevereiro de 2021, formato e datas que podem sofrer alterações em virtude dos impactos causados pela pandemia do coronavírus. Na inauguração, serão anunciados os três projetos premiados que receberão uma viagem internacional destinada a um membro da equipe de arquitetos responsáveis pelo projeto. Com o Prêmio, o Instituto Tomie Ohtake e a AkzoNobel continuam a mapear a produção arquitetônica contemporânea, ao destacarem, pelo sétimo ano consecutivo, projetos significativos construídos no panorama atual brasileiro. A relação urbana e o comprometimento com o sítio de implantação e a sustentabilidade, bem como a inventividade arquitetônica e construtiva são critérios fundamentais que norteiam o 7º Prêmio de Arquitetura Instituto Tomie Ohtake AkzoNobel. Desde a primeira edição, em 2014, o prêmio recebeu a inscrição de 1.401 projetos inscritos. O Prêmio busca reconhecer as produções arquitetônicas de destaque na cena contemporânea brasileira, valorizando as formas inovadoras de pensar e construir o espaço social, contribuindo, assim, com o desenho do panorama atual da arquitetura nacional nos seus mais variados contextos. Os projetos selecionados participam da exposição na sede do Instituto Tomie Ohtake, registrada em catálogo, e os premiados, anunciados na inauguração da mostra, são contemplados com viagens internacionais. O Prêmio de Arquitetura Instituto Tomie Ohtake AkzoNobel é resultado de uma parceria entre o Instituto Tomie Ohtake e a AkzoNobel, multinacional holandesa que atua nos segmentos de tintas e revestimentos, e se insere nas perspectivas do Instituto, enquanto instituição cultural, ao promover iniciativas no campo da arquitetura, do urbanismo, das artes plásticas e do design. “Somos especialistas e temos orgulho de produzir tintas e revestimentos, estabelecendo o padrão em cor e proteção desde 1792. Nosso portfólio de marcas de classe mundial – incluindo Coral, International, Sikkens e Interpon – conta com a confiança dos nossos clientes em todo o mundo. Com sede na Holanda, atuamos em mais de 150 países e empregamos cerca de 33.500 pessoas talentosas que são apaixonadas em entregar os produtos e serviços de alto desempenho que nossos clientes esperam”, dizem os responsáveis pela AkzoNobel. O Instituto Tomie Ohtake, fundado em 2001, é o único local da cidade dedicado às artes plásticas, arquitetura e design, com projeto arquitetônico especialmente desenvolvido para abrigar essas três expressões das artes visuais. Assim como nas outras áreas, no campo da arquitetura produz exposições, publicações e debates. Já fizeram parte de sua programação nomes como Álvaro Siza, Gaudí, Oscar Niemeyer, Ruy Ohtake, Soto de Moura, SANAA – Sejima + Nishizawa, Thom Mayne e Vilanova Artigas, entre outros nomes de peso. Além do Prêmio de Arquitetura Instituto Tomie Ohtake AkzoNobel, realiza o programa Arquitetura Brasileira que, por meio de mostras e encontros, a cada edição investiga a produção nacional sob aspectos propostos por curadores convidados. Os finalistas ao prêmio deste ano são os projetos: Academia Escola Unileão, em Juazeiro do Norte, CE, projeto de George de Menezes Lins e Cintia Menezes Lins de Matos, do Lins Arquitetos Associados; Aeroporto de Florianópolis – Terminal Internacional de Passageiros, em Florianópolis, SC, por Mario Biselli e Artur Forte Katchborlan, do Biselli Katchborian Arquitetos Associados; Capela Ingá Mirim, em Itupeva, SP, por Messina Rivas e Rodrigo Quintella Messina; Casa Cavalcante, em Cavalcante, GO, por Daniel Mangabeira da Vinha, Henrique Eduardo Caldas Coutinho e Matheus Conque Seco, do Bloco Arquitetos; Edifício Huma Klabin, em São Paulo, SP, por Cristiane Muniz, Fábio Rago Valentim, Fernando Felippe Viégas e Fernanda Barbara, do Una Arquitetos; Edifício Manga, na Vila Santa Thereza, em Manaus, AM, por Laurent Troost Architectures, de Laurent Troost e Diogo Lazari; Estação Antártica Comandante Ferraz , na Ilha Rei George, na Antártica, projeto do Estúdio 41 Arquitetura, de Emerson José Vidigal, Eron Danilo Costin, Fabio Henrique Faria, João Gabriel de Moura Rosa Cordeiro e Dario Corrêa Durce; Instalação Arquitetura na Periferia – XII Bienal Internacional de Arquitetura, em Belo Horizonte, MG, por Arquitetura na Periferia, de Carina Guedes de Mendonça e Mariana Barbosa Miranda Borel; Museu da Cachaça, em Salinas, MG, por Maria Josefina Vasconcellos Maia; Ocupação Conexidade, no Rio de Janeiro, RJ, projeto Estúdio Chão, de Antonio Pedro Coutinho e Adriano Carneiro de Mendonça; Quiosque e abrigo de canoas, em Mangaratiba, RJ, por Estudio Flume, de Christian Teshirogi; Requalificação da Colina Sagrada do Bonfim, em Salvador, BA, projeto de Adriano Rapassi Mascarenhas, do Sotero Arquitetos; e ainda a Requalificação urbana e ambiental da Orla Marítima de Ilha Comprida, em Ilha Comprida, SP, por Marcos Boldarini e Lucas Bertholdo Nobre, do Boldarini Arquitetos Associados. Um projeto mais bacana do que o outro. Acompanhe!!
Instituto Tomie Ohtake: https://www.institutotomieohtake.org.br/; Akzonobel: https://www.akzonobel.com/en/br
Fotos: Joana França, Daniel Mangabeira da Vinha, Nelson Kon, Federico Cairoli; Maíra Acayaba; Junia Mortimer; Diego Padilha; German Nieva; Leonardo Finotti;
via: Fabiane Giusti, Conteúdo à la carte: http://conteudoalacarte.com.br/
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