Reciclagem nervosa de Piet Hein, que começou sua vida “ecologicamente responsável” quando ainda era estudante. Seu novo point é um misto de escritório, loja, sala de exposições, restaurante e oficina, onde produz mobiliário e objetos a partir de resíduos, sobras e aproveitamento de materiais. Isso tudo em uma antiga fábrica da Philips, com área de 10.000 m², orgulho da cidade de Eindhoven, na Holanda. O sócio de Hein, Nob Ruijgrok, seu parceiro há alguns anos, toma conta da produção enquanto Hein foca na criação. Os dois tem mais de cem empregados, o que só vem confirmar o enorme potencial da reciclagem e do consumo responsável. Vale dizer que a dupla produz hoje muitas peças com materiais novos, o que acabou gerando algumas críticas ao rótulo estimulado pela dupla, que dá enfase ao consumo consciente. Piet se justifica dizendo que produz com o mínimo de prejuízo ao meio ambiente. O resultado é muito bom. O designer vende em Milão e diz que só começou a ter volume depois de expor em Cïbone em Tóquio, Japão.

O espertíssimo designer holandês Piet Hein Eek.

No restaurante, o balcão foi feito com barras da antiga fábrica. Nada precisa ser certinho para ser bonito. Ou lindo, neste caso! A mesa, parte de um fogão, faz contraste com as cadeiras tradicionais.

A luminária anos 1930 veio de um cinema.

Luz intensa no restaurante que recebeu luminária assinada por Hein.

No bar, cerâmicas vintage fazem companhia a fruteira e mesinhas Piet Hein. Visto pronto é quase óbvio, mas todos temos peças bacanas. Olhe em volta!

Charme puro.

Os pratos antigos, um mais lindo do que o outro, nesse clima industrial da construção, ficam ainda mais bonitos. Mesa e cerâmicas assinadas pelo versátil designer holandês.