O lindo Parque Lage é um passeio imperdível no Rio de Janeiro. São 52 hectares de área verde e um palacete de tirar o fôlego. A história: Rodrigo de Freitas Mello e Castro compra em 1811 de Fagundes Varela a fazenda que fica aos pés do Corcovado e às margens da lagoa, e em 1840, contrata John Tyndale, paisagista inglês, para reprojetar o conjunto. Em 1859, Antonio Martins Lage compra a fazenda que recebe o nome de Parque dos Lage, herdado pelos filhos do casal em 1900, que a vendem em 1913. Henrique Lage, neto de Antonio, reavê a propriedade em 1920, e dá início a sua remodelação, convidando o arquiteto italiano Mario Vodret como projetista do palacete que fora de seu pai. Com um estilo bastante diferente, que misturava diversas tendências da época, Vodret se enquadrava no estilo denominado ecletismo, e tinha apoio incondicional de Gabriela Besanzoni, cantora lírica italiana, esposa de Henrique Lage. Um pátio com piscina e na fachada um pórtico bastante proeminente. Jardins geometricamente constituídos de onde se avista o Cristo Redentor, eram palco de festas memoráveis em que toda a nata da sociedade carioca comparecia. Com o acúmulo de dívidas, Lage foi obrigado a se desfazer de seu patrimônio e com a ajuda do governador Carlos Lacerda, o Parque Lage foi tombado como patrimônio histórico. Famílias cariocas e turistas passeiam no Parque, e tem à disposição trilhas, cavernas, um aquário, muito verde, exposições de arte, um café, a vista para o Cristo e muito bom gosto. Funciona no Parque Lage a Escola de Artes Visuais do Parque Lage, por onde passaram feras da arte brasileira. Um passeio lindo e tão bacana quanto o Cristo ou o Pão de Açúcar. Vá!
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