Nas colinas de Fiesole, com vista para Florença, o Il Salviatino é uma obra-prima renascentista. Casa de campo medieval que remonta ao século XIV, restaurada e completamente transformada sob diversos proprietários desde 1447, Il Salviatino tornou-se um local de encontros e intercâmbios culturais da família Salviati nos séculos XVI e XVII. O apelido de “O Atrevido” foi dado a esta residência no século XX, devido à sua posição dominante sobre a cidade de Florença e o vasto parque circundante. Hoje, é um hotel de luxo completamente renovado, com diferentes tipos de quartos, todos lindos e únicos, alguns com vista para o parque. Embora a vista deslumbrante da cidade e os jardins repletos de rosas e limoeiros sejam de tirar o fôlego, são os interiores do palácio transformado em hotel que causam mais admiração. De fato, o edifício tem uma longa história de interiores suntuosos. Os proprietários da casa no século XVI, a nobre família Salviatino, transformaram o que antes era uma propriedade mais modesta do século XIV, com móveis e afrescos ornamentados. Cercado por mais de 12 acres de parque privativo e jardins orgânicos, as suítes e quartos contam sua própria história única por meio de afrescos, pinturas e móveis artesanais selecionados.

Nos últimos anos, o Il Salviatino, assim chamado em homenagem aos seus proprietários, está sob os cuidados de Alessandra Rovati, florista e designer de eventos de Milão por trás do renomado estúdio Tearose . Rovati, que abriu discretamente o hotel durante a pandemia, trouxe a vida de volta ao hotel boutique, agora com 39 quartos, mobiliando-o com sua própria coleção eclética de móveis, formada ao longo de décadas. Ela adornou a vila com a mistura inebriante de seus tesouros: cadeiras de jantar de um leilão do Ritz Paris, sofás chesterfield vintage descobertos no palazzo após a compra e que Rovati estofa sazonalmente, cadeiras Gio Ponti, sofás Mario Bellini e Willy Rizzo, cadeiras italianas dos anos 1970 e até mesmo peças exclusivas que ela concebeu e fabricou em Milão. Fiéis ao espírito de uma casa particular, os móveis e objetos de arte do Il Salviatino mudam de lugar, transitando de uma prateleira ou de um cômodo para outro continuamente, em um gesto que parece ao mesmo tempo acolhedor e teatral. E como se não bastasse, temos Florença ao pé da colina. Let’s?