Entre quadros e esculturas – Wesley e os fundadores da Escola Brasil

Entre Quadros e Esculturas – Wesley e os Fundadores da Escola Brasil tem organização de Yanet Aguilera e texto de Cláudia Valladão de Mattos. O livro resgata a importância da obra de Wesley Duke Lee, um dos artistas protagonistas da década de 1960. Lee foi um dos pioneiros na operação que acabou com os limites entre tela e escultura. “Uma das contribuições mais originais de Wesley para a arte brasileira”, segundo Mattos. Hélio Oiticica, tido como um dos pais da arte fora da tela no Brasil, dizia que fora influenciado por ele. Lee acompanhou de muito perto a explosão de alguns dos movimentos como o dadaísmo e a pop art, em sua temporada nos EUA e na Europa. No primeiro happening no país, em 1963, Lee, pioneiro, misturava filme, música, teatro e artes plásticas. Uma bailarina fazia um anti-strip-tease ao passo em que um ventilador espalhava espuma de sabão, confete colorido e penas de galinha sobre a platéia, que de posse de uma lanterna, esforçava-se para contemplar, em uma semi-escuridão, as pinturas eróticas da Série Ligas. Um escândalo. “O artista bordeja delicadamente a grossura pornográfica, mas não cai nela”, definiu o poeta e crítico Ferreira Gullar. Bastante criticado por sua postura política, Lee foi abandonado pela crítica, que no entanto, teve que se render ao talento do artista. Em 1965, participa e é premiado na VIII Bienal de Tóquio. A arte de Wesley Duke Lee era para ele, calcada nas percepções inconscientes, um verdadeiro processo de auto-conhecimento. O livro de Aguilera e Mattos, lançado em 1997,  trata especificamente da relação de Duke Lee com os quatro artistas fundadores da Escola Brasil!, José Resende, Frederico Nasser, Luiz Paulo Bavarelli e Carlos Fajardo. 

Capa do livro Entre Quadros e Esculturas - Wesley e os Fundadores da Escola Brasil.

 

ONDE ENCONTRAR:

koralle.com.br

 

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