Paredes decoradas são uma maneira rápida de resolver a decoração. Expediente que praticamente dispensa adornos, e exatamente por isso, muitos profissionais e diletantes da área já usam e abusam deste recurso. O papel de parede, praticamente onipresente, é ótima pedida. Barato e de alto impacto visual, o material é largamente utilizado na Europa desde sempre, certamente para suprir a necessidade de cor e luz ausentes no longo inverno. O europeu é muito mais dado à excessos do que o brasileiro, já que por aqui a exuberância está em toda parte. A Casa Cor 2014, em São Paulo, foi palco de muitas alternativas para as paredes, e profissionais como Fabrizio Rollo, Esther Giobbi, Murilo Lomas, Sig Bergamin, Roberto Negrete e Vanessa de Barros apresentaram suas versões. Revestimentos cerâmicos, madeira, espelho e tinta, o mais prático de todos, fizeram bonito. Vamos à elas:

Charmosissíma sala de almoço de esther Giobbi com paredes revestidas em material cerâmico em azul e branco evoca as casas de fazenda antigas.

Os pratos, agora redescobertos.

Humor na composição de Esther Giobbi.

Recurso esperto que traz o jardim para dentro de casa. Observe como a leveza do móvel permite que o jardim se mostre por completo.

A cor preta faz fundo chique para as obras de arte, que inclui um retrato de MaoTsé-Tung por Andy Warhol.

A tinta é boa alternativa quando a intenção é rechear a parede de obras. Cor da parede e molduras claras fazem bonito par.

No ambiente de Roberto Negrete, a tônica é o contraste entre as molduras claras e a madeira em tom médio.

Linda parede no espaço de Murilo Lomas. As tachas são ultra cool.

Seixos na parede do banheiro público são diferentes e podem ser usados sem medo.

Fabrizio Rollo revestiu meia parede e fez o acabamento com faixa espelhada, em jogo de mostra-esconde.

Papel de parede floral, que parece ter sido desenhado exclusivamente para o espaço, e lambri vermelho, em linda composição de Sig Bergamin. As cortinas, outro item de grande volume no ambiente, deve ser escolhida com carinho.