Quando um casal apaixonado por diversão e suas duas filhas adolescentes quiseram criar seu lar definitivo – um lugar adequado para jantares, noites de cinema e coquetéis com amigos – eles sabiam a quem recorrer: Linda Boronkay. A ex-diretora de design da Soho House e agora chefe de seu próprio escritório de design e os clientes tiveram identificação imediata.
O cliente, Lee, é CEO de uma empresa de jogos e sua esposa, Kirsten, tem formação em arte, então eles já tinham uma coleção de arte estabelecida, permitindo que Linda tivesse uma ideia de seus estilos e cores preferidos.
‘Os clientes vieram com um briefing bem específico’, diz Linda. Funcionalidade era a principal preocupação, mas a família também estava procurando por uma estética mais limpa. Os moradores de longa data de Richmond, Inglaterra, queriam ficar perto de Kew Gardens, então pediram à equipe de Linda uma opinião profissional quando encontraram uma casa vitoriana no bairro. Intocada há décadas, encantou Linda pelas características originais e ela quis manter o máximo possível, enquanto adicionava espaço por meio de uma extensão na parte traseira, e altura e claraboias em alguns dos espaços.
Um estilo arquitetônico simples seria adequado às peças ousadas da coleção de arte existente do casal, como a vibrante tapeçaria Grayson Perry na sala de estar. Para os móveis, tecidos e iluminação, Linda vasculhou mercados vintage na Itália em busca de peças que satisfariam o amor de seus clientes pelo design dos anos 1970. “Não parecia que precisávamos ficar no estilo britânico. Achei que os anos 1970 eram uma versão divertida das coisas”, diz ela.
Um pedido inicial foi uma área de estar rebaixada para as noites de cinema da família – também muito anos 1970, mas um grande compromisso. ‘Com clientes residenciais, a conversa geralmente é: “Mas e se eu ficar entediada com isso? Posso mudar?”‘, diz Linda. ‘Isso não é possível com um canto de conversação – eles não são flexíveis – mas eles adoraram a ideia.’ Agora, a TV está habilmente escondida atrás de uma tapeçaria dos anos 1970 do artista francês Claude Prevost, que também adiciona textura e cor ao espaço. Cada projeto dá a Linda uma nova visão e uma perspectiva diferente; neste caso, ela aprendeu a adotar um visual mais suave e tranquilo do que sua estética tipicamente colorida, valorizando os espaços com cortinas de seda, texturas e tapetes de cashmere e lã para que parecessem quentes e luxuosos. “Foi uma lição sobre como alcançar uma atmosfera confortável ao mesmo tempo em que criava uma linguagem de design arquitetônico”, ela reflete. O resultado ficou incrível, elegante e esperto. Aproveite o passeio!
lindaboronkay.com
via: Elle Decor
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