Aos 35 anos, artista plástico inventivo, com trajetória consistente e carreira consolidada, Gustavo von Ha se desprende corajosamente dos sucessos já obtidos em busca de novas verdades. Um de seus últimos trabalhos, Double Crossing, discute propriedade intelectual e falsificação, e causou polêmica no mercado de arte. Autorizado pelos herdeiros, von Ha se apropriou das imagens de obras de Leonilson e Tarsila do Amaral e fez cópias invertidas, espelhadas na imagem original. O Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo tem 03 obras desta série, bastante elogiada. Seu mais recente projeto, “Heist Films Entertainment” consiste em disponibilizar na internet trailers de filmes que não existem. Escritos, produzidos e dirigidos pelo artista, os filmes tratam da dúvida entre o real e o imaginário, das imagens soltas e da quase impossibilidade de rastreamento dessas imagens na rede. Com muitas exposições no currículo, Gustavo faz sucesso por onde passa, do Brasil ao Japão.

Piso ebanizado e iluminação cênica na decoração feita à quatro mãos com João Mansur, responsável também pelo projeto de reforma do apartamento.

Pintura atribuída à Escola Barzibon, século XVIII.

O desenho distorcido da parede se reflete perfeitamente na bola de ouro assinada por von Ha. Sobre aparador da Stiledoc, trabalho de Takashi Murakami. Poltronas Le Corbusier.

A Medusa de von Ha.

Potiches Fabrizio Rollo sobre armário Terry Della Stufa, tapete by Kamy, poltrona vintage.

Mesa anos 1970.

Picasso e Marc Chagall.

Orix sobre Chesterfield antigo, mesa de madeira de demolição.

Sobre a lareira, Gisele Zelauy fotografada por von Ha durante as gravações de Gasoline, um dos curtas do artista. Sobre cadeira Stiledoc, obra de Dean Sameshima. Ovelha François-Xavier Lalanne.