Veerle Wenes e Bob Christiaens

Os galeristas Veerle Wenes e Bob Christiaens tem em Antuérpia, na Bélgica, casa e galeria em um mesmo local. A casa de três andares do século XIX, tinha um anexo dos anos 1970, um espaçoso átrio com piso de tijolo e dois pátios ao ar livre. A construção estava em mau estado, com janelas rachadas e hera crescendo pelas paredes, mas olho treinado de Wenes imediatamente viu as possibilidades. “Apesar do enorme desafio que seria transformar o espaço bruto em uma casa, eu decidi que não podia esperar mais dois ou três anos para terminar uma renovação”, diz ela. “Eu tinha 54 anos , então eu pensei: Temos que fazer isso imediatamente, é agora ou nunca“. O casal contratou Bart Lens, um arquiteto com experiência em restaurar edifícios antigos e conceber estruturas contemporâneas, e corajosamente, Wenes marcou a data da primeira exposição na galeria para apenas 11 meses depois. Na casa, sala de estar, sala de jantar, que funciona como um espaço de recepção durante inaugurações de exposições, e uma cozinha com paredes de vidro com vista para salão central da galeria, além da parte íntima, no andar superior, acessada pela escada em espiral ou pelo elevador, exigência do casal, que pretende passar o resto de suas vidas na casa localizada em bairro agradável e familiar na capital mundial do diamante.

Três tardes por semana, Wenes abre a galeria e seu espaço privado para o público. Obra de Tamara Van San. 

Na mesa de jantar, Veerle Wenes. Cadeira amarela de Jens Fager.

Instalação de Willem Cole.

Na parede, tinta Raw Color. Surpresas e delicadezas.

Instalação d’Hanis & Lachaert. 

Estante Muller Van Severen. 

Sofá Flexform revestido de tecido Chevalier Masson, candelabro Jens Fager e na parede, obra de Roger Raveel.

A galerista incorporou mobiliário assinado pela dupla Muller Van Severen ao seu acervo particular. A cadeira é do pai,  Maarten e a luminária de Hannes, o filho.

A cozinha atende a casa e a galeria. A madeira clara é moderna e muito usada na Europa.

A hera, herança da casa original, recobre a fachada.

O cinza profundo foi a cor escolhida para fazer par com as peças especiais exibidas no quarto. Escultura comprada em Pequim e luminárias de designers representados pelo casal. 

A dona da casa pediu um armazenamento criativo no espaço, que leva a assinatura do Studio Simple. A cor uniformiza os diferentes formatos do mobiliário comprado em brechó.

Fotos: Tim Van de Velde

frenchbydesignblog.com

valerietraan.be

 

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